Estou de volta a minha terra...
minha doce lembrança
Fiz meu exílio minha paixão
minha triste solidão
Passei montes, rios e lagos
bebi na escuridão dos pensamentos
mergulhei no frio de meu corpo
renasci na fervura de um amor
Não tenho receio do que há no amanhã
não tempo tempo para o hoje
nem sobras do de ontem
mas tenho apenas meu espaço tempo
penetrando como faca em mim
água gelada nos meus dedos
Um piscar... um olho
acordo de meu exílio
adormecido de meu sono
exílio que foste sonho, pesadelo
e hoje se faz apenas vento em meu rosto
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