Chegou a minha vez da despedida
A minha hora,o fim que chegaste a mim
E no beijo eterno...peço a licença para pode-me ir!
Levarei poucas coisas, mas que traz uma amargura
em meu peito.
Das coisas não feitas, dos amores não correspondidos
das fraquezas de meu ser
das dores do mundo
Irás comigo a saudade não vivida
os arrependimentos não arrependidos
o meu vale de suor não lutado
minhas lágrimas desperdiçadas
no canto da vida
Chegou a minha hora, meu amor!
Tu ficarás agora a me ver, de longe
a partir!
Não quero que me poste homenagens
do homem que merece respeito
Quero apenas lições de como não amar,
como eu não amei!
Sim, meu ego do orgulho não vale mais nada
Sentirei a dor do meu enterro
a melancolia de meus amigos
Mas serei, com a mais absoluta certeza
da páscoa da minha eternidade
Crava-te agora o fim sinistro de minha alma
E escreva aqui nos murais do destino
apenas um punhado de meu coração
que ficou em cada um de vocês
Tudo bem, estás pronto o que nunca se viu
e na terra onde se coloca o meu corpo
nascerá a árvore de meu sonhos
as sementes de minha alegria
E os frutos de meus amores
Ficarei eterno no teu ser
E você não irás lembra de mim apenas
do que eu não fiz
lembrarás de meu sorriso esperançoso
esperando o horizonte da utopia.
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